A indignação mundial com o assassinato da vereadora Marielle Franco, o boicote de Rihanna contra o Snapchat e mais no reZOOM de 16 de março.

O número é…

 


#mariellepresente

“Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?”

A pergunta foi feita pela vereadora carioca Marielle Franco (do partido PSOL) em um tuíte na véspera de ser assassinada. A militante costumava usar as redes sociais para denunciar o que considerava um abuso contra as minorias — principalmente contra negros, mulheres e grupos LGBT. Foi a quinta vereadora mais votada do Rio de Janeiro na eleição de 2016, com 46 mil votos. Foi morta a tiros, no centro da cidade, quando voltava de um evento.

Nascida e criada na favela da Maré, Marielle era contra a intervenção militar no Rio e fazia parte da comissão criada na Câmara Municipal do Rio de Janeiro para fiscalizar as ações.

Luto global

Gritos de “Marielle: presente!” foram ouvidos durante o velório e o enterro da vereadora, para mostrar o desejo de que as causas defendidas por ela não desapareçam. As mesmas palavras ilustraram cartazes, adesivos e camisetas nas manifestações organizadas em diversas partes do país (e também no exterior), levando a hashtag #mariellepresente” ao topo dos trending topics mundiais. Foram quase 600 mil menções ao nome dela em redes sociais, segundo a Rede Globo.

O crime está sendo investigado por várias esferas da polícia e a principal suspeita é de que tenha sido uma execução. Ontem, o assassinato de Marielle foi noticiado com destaque na imprensa internacional, enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Anistia Internacional pediram investigações minuciosas e transparentes para encontrar o(s) culpado(s).

indicaZOOM:

  • ONU diz que Marielle foi “uma das principais vozes em defesa dos direitos humanos na cidade”

 

 


reZOOMOS

Até tu? Um dos mais recentes exemplos de desigualdade salarial entre homens e mulheres veio da realeza — pelo menos na ficção. A atriz britânica Claire Foy, que interpreta a jovem Elizabeth na série “The Crown”, recebeu menos que o colega Matt Smith, que viveu seu marido em duas temporadas da obra. A agência de notícias Reuters lembrou a tremenda diferença entre o maior salário de uma atriz e o de um ator em Hollywood no ano passado: Emma Stone encabeçou a lista feminina com ganhos estimados de US$ 26 milhões, enquanto Mark Wahlberg embolsou US$ 68 milhões. (Clique aqui para adicionar “The Crown” à sua lista da Netflix.)


Quer saber mais sobre algum assunto? Entre em contato com o reZOOM.

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