As novas regras do cheque especial, a recompensa para os “delatores” no Facebook, o adiamento de um julgamento que poderia ajudar Lula e mais no reZOOM de 11 de abril.

A música é…

“Hello, goodbye”, The Beatles

Vai ter muito famoso barrado no baile. A primeira-ministra britânica, Theresa May, e o presidente norte-americano, Donald Trump, não estão na lista de convidados para o casamento do príncipe Harry com a atriz Meghan Markle (no dia 19 de maio). Hello amigos, goodbye políticos.


Devo, não nego e pago quando puder

Os bancos anunciaram mudanças nas regras do cheque especial. Não se trata de um cheque de verdade, mas do nome dado para o limite de crédito automático que os bancos dão aos clientes caso eles gastem mais dinheiro do que o saldo na conta.

Por que mudar?

Porque essa facilidade que os bancos oferecem tem um preço. E bem salgado. A taxa de juros cobrada no cheque especial é de 324% ao ano. Isso significa que uma dívida de 10 mil reais no cheque especial pode multiplicar por quatro em menos de um ano. O Banco Central, que fiscaliza os bancos no país, não estava nada satisfeito com essa situação e cobrou a mudança.

O que vai mudar?

A partir de julho, os bancos vão avisar quando os clientes entrarem no cheque especial. E oferecer opções de linhas de empréstimo mais baratas e parceladas como uma “porta de saída”. Isso vai acontecer toda vez que o uso ultrapassar 15% do limite concedido pelo banco por mais de um mês.

Por que isso é importante?

A medida pode ajudar a reduzir a dívida da população e os juros cobrados pelos bancos. A queda das taxas dos empréstimos ajudaria a estimular a economia, em um momento em que o Brasil rema para sair de uma das maiores crises de todos os tempos. Porém, mesmo com as mudanças no cheque especial, o melhor a fazer é evitar ao máximo usar esse limite. #ficaadica.

indicaZOOM


reZOOMOS

Delação. Quer ganhar 500 dólares do Facebook? A rede social criada por Mark Zuckerberg criou um programa de recompensa para quem denunciar usos abusivos dos dados de usuários. O anúncio aconteceu no dia do depoimento de Zuckerberg no Congresso dos Estados Unidos. Ele enfrentou uma enxurrada de perguntas durante cinco horas. Voltou a admitir culpa pelo uso indevido de dados de quase 90 milhões de usuários, passou por uma certa saia-justa quando um senador perguntou se ele estaria confortável em compartilhar o nome do hotel em que se hospedou, mas no geral se saiu bem (tanto que as ações do Face tiveram valorização).

Janela de oportunidade. Deputados federais e estaduais que querem se candidatar na eleição deste ano tiveram 30 dias (até 6 de abril) para trocar de partido, caso desejassem. É a chamada “janela partidária”. A lista final com os candidatos de cada partido deve ser divulgada no dia 18. Mas um levantamento do G1 mostrou que pelo menos 80 deputados federais trocaram de casa, sendo que:

  • o MDB (partido do presidente Michel Temer) foi o que mais perdeu deputados (pelo menos 16);
  • o DEM (partido do presidente da Câmara e pré-candidato à Presidência da República, Rodrigo Maia) ganhou o reforço de 14 deputados.
Hoje não. O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou por cinco dias uma ação que poderia beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A mais alta Corte do país poderia rediscutir hoje uma ação que julgaria se a prisão de réus depois de condenação em segunda instância (caso de Lula) é ou não legal. Mas o Partido Ecológico Nacional (PEN), que entrou com a ação no Supremo, pediu a suspensão temporária do caso.

Malas desfeitas. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cancelou a viagem que faria ao Peru e à Colômbia nesta semana — e que seria a primeira visita oficial dele à América Latina. O motivo do cancelamento é a situação na Síria, depois de suspeitas de que o governo do país tenha usado armas químicas em um ataque no fim de semana. Trump prometeu responder. Com isso, ele não vai participar pessoalmente da Cúpula das Américas (uma reunião dos chefes de Estado que tem como objetivo aumentar a cooperação entre os países do continente). Deve mandar em seu lugar o vice-presidente, Mike Pence.

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