Os jovens que inundaram as ruas dos Estados Unidos para protestar, a batalha contra as fake news no Facebook e mais no reZOOM de 26 de março.
A música é…
“Be Alright”, com Ariana Grande
Foi com este hit que a artista participou de uma gigantesca mobilização contra as armas nos Estados Unidos. A marcha “pelas nossas vidas” reuniu outras celebridades — como Paul McCartney, Miley Cyrus, Demi Lovato e George Clooney — e centenas de milhares de pessoas por todo o país no sábado.
A marcha que une Ariana Grande, Miley Cyrus e Paul McCartney
Jovens estudantes confirmaram seu protagonismo numa importante batalha que está mobilizando os Estados Unidos: a necessidade de leis mais duras para dificultar a compra de armas de fogo.
O que eles fizeram?
No sábado, centenas de milhares de alunos, professores e familiares reuniram-se em mais de 800 cidades norte-americanas sob a bandeira “March For Our Lives”. O movimento foi organizado por sobreviventes do ataque a uma escola de Parkland (Flórida), em fevereiro, que deixou 17 mortos.
Famosos…
É claro que nomes de peso, como o de Paul McCartney, George Clooney e Ariana Grande, ajudam a espalhar o recado dos estudantes. Aqui no Brasil, o protesto foi lembrado pelo vocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder, no show de sábado do festival Lollapalooza.
…e anônimos
Mas a voz de jovens até então anônimos tem surpreendido o mundo, por sua mobilização diante de tantos casos de tiroteios em escolas. Naomi Wadler é um desses exemplos — uma menina de 11 anos que se fez ouvir no protesto de Washington:
“Estou aqui para representar as garotas afro-americanas cujas histórias nunca aparecem na primeira página de um jornal nacional ou no telejornal da noite.”
Já chega
O tiroteio de Parkland parece ter sido a gota d’água para os jovens, assustados com anos e anos de ataques desse tipo. Agora, são eles os protagonistas do movimento que quer dar um basta à situação. Estudantes — do ensino médio e até mais novos — organizaram o maior protesto pelo controle das armas em uma geração.
indicaZOOM
- A neta de Martin Luther King também tem um sonho
- Direto de Hogwarts: slogans da marcha que vêm do mundo de Harry Potter
reZOOMOS
Mais violência. Em apenas um fim de semana, o Rio de Janeiro teve quase a mesma quantidade de mortos do ataque na escola da Flórida. Em uma operação policial no sábado na Favela da Rocinha, na zona sul da cidade, oito pessoas foram mortas. A polícia diz que as vítimas tinham envolvimento com o tráfico de drogas, mas as famílias negam. Na cidade de Maricá, que fica perto da capital, outros cinco adolescentes foram mortos a tiros.
#vazafake. O Facebook derrubou de sua plataforma a página de um site chamado “Ceticismo Político”, depois de constatar que era administrada por perfis falsos. Ao longo do fim de semana surgiram indícios de que o site originou uma boa parte das fake news sobre a vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro. As postagens falsas eram escritas pelo pseudônimo “Luciano Ayan”, que resolveu dar as caras no sábado. Ele revelou que se chama Carlos Augusto de Moraes Afonso e que age para influenciar o debate político na internet.
Quero mais. O presidente Michel Temer admitiu que deve mesmo concorrer a um novo mandato na eleição de outubro. Em uma entrevista à revista IstoÉ, ele afirmou que “seria uma covardia não ser candidato“. Os partidos políticos têm prazo até 15 de agosto para o registro oficial de seus candidatos. Uma pesquisa divulgada no começo do ano colocava Temer com apenas 1% da preferência dos eleitores.
educaZOOM
Será que seus colegas do Ensino Fundamental (8o e 9o anos) estão tão bem informados quanto você? É hora de passar adiante os assuntos mais importantes do fim de semana!
Planeje uma reportagem impressa sobre o “March For Our Lives”. (EF89LP08)
Para isso, é necessário pensar em diversos detalhes:
- Quem é o público-leitor que você quer alcançar?
- Em que tipo de veículo impresso você vai “publicar” seu texto — jornal diário, blog de internet, revista semanal?
- Quais são as fontes de informação confiáveis para saber mais sobre a marcha dos estudantes nos Estados Unidos (além do reZOOM e dos links aqui sugeridos)?
- Que fotos podem ser usadas para ilustrar? Onde obter fotos gratuitamente sem ferir os direitos de publicação?
- É importante ter algum tipo de ilustração na reportagem, como uma linha do tempo dos acontecimentos que provocaram a manifestação ou um mapa para mostrar onde elas ocorreram?
Tá curtindo o reZOOM? Conte pra gente. Acha que podemos melhorar? Conte pra gente também!