Já se informou? Os vencedores do Oscar 2018, a guerra declarada de Donald Trump e mais no reZOOM de hoje.
O filme é…
A Forma da Água, do mexicano Guillermo del Toro, foi o grande vencedor do Oscar 2018. Foi dele os dois principais prêmios da noite: melhor filme e melhor diretor.
Oscar sem surpresas…
Depois da gafe histórica no anúncio do melhor filme do ano passado, nada podia dar errado no Oscar 2018. E aparentemente não deu. Os prêmios foram divididos e os favoritos “favoritaram”: A Forma da Água saiu com quatro homenzinhos dourados e Dunkirk com três.
Leia a seguir os destaques da cerimônia:
♦ Gary Oldman (O Destino de uma nação) foi escolhido melhor ator e Frances McDormand (Três anúncios para um crime) ganhou o Oscar de melhor atriz. Entre os coadjuvantes, Sam Rockwell (Três anúncios para um crime) levou a estatueta de melhor ator e Allison Janney (Eu, Tonya) faturou como melhor atriz.
♦ Frances McDormand, aliás, fez um discurso memorável. Ela pediu a todas as mulheres que receberam indicações ao prêmio para se levantarem e defendeu mais diversidade de gênero e de raça nas produções de Hollywood.
♦ O filme Corra, grande revelação do ano passado, ganhou o Oscar de roteiro original. E Jordan Peele foi o primeiro negro a ganhar o prêmio nessa categoria.
♦ James Ivory se tornou o ganhador mais velho de um Oscar. Ele levou o prêmio de melhor roteiro adaptado pelo filme Me chame pelo seu nome.
♦ O chileno Uma mulher fantástica ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro. Mais do que isso, foi a primeira produção com um protagonista transexual a levar um prêmio.
♦ Do lado invertido da festa, o Emoji, o filme foi o grande “vencedor” do prêmio Framboesa de Ouro, que escolhe os piores do ano. O filme que transforma em personagens as carinhas que mandamos nas mensagens ao celular foi escolhido em quatro categorias: pior filme, pior roteiro, pior diretor (Tony Leondis) e pior elenco. Quem também levou lembrado foi Tom Cruise, como pior ator em A Múmia.
Guerra do Comércio
Se houvesse um prêmio do Oscar de maior vilão, Donald Trump seria um forte candidato. O presidente dos Estados Unidos desafiou o resto do mundo ao declarar guerra. Mas em vez de atirar bombas, ele atacou com o anúncio de aumento dos impostos para o aço e o alumínio comprados de outros países.
E isso é sério?
Bastante. Sabe quem será um dos mais afetados? Sim, o Brasil. Quase 1/3 do aço produzido aqui é vendido para os Estados Unidos. E a medida de Trump pode afetar as empresas brasileiras justamente no momento em que o país começa a sair da crise.
E ninguém vai fazer nada?
Praticamente todo mundo protestou contra a ação do presidente americano. Vários países falaram em retaliação, o que em uma guerra comercial significa aumentar os impostos de produtos vindos dos Estados Unidos. Mas o mais provável é que o caso seja levado à Organização Mundial do Comércio. A OMC é uma espécie de tribunal que intervém quando um país toma medidas que prejudicam a concorrência internacional.
reZOOMOS
♦ O presidente Michel Temer ganhou mais um processo para chamar de seu. Ele foi incluído em um inquérito da Operação Lava Jato que investiga o suposto recebimento de propina da Odebrecht. Outros dois ministros de Temer são investigados nesse caso: Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral). O presidente ainda é alvo de outro inquérito, que apura se ele concedeu vantagem indevida a uma empresa que opera no Porto de Santos (SP).
♦ Cem anos de prisão. Esse é o total da pena que o ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral já acumulou na Lava Jato. Ele foi condenado mais uma vez na sexta-feira, por lavagem de dinheiro de 4,5 milhões de reais em joias, desta vez a 13 anos e 4 meses atrás das grades. A pena se soma aos 87 anos a que Cabral já havia sido condenado em processos anteriores.
♦ No fim de semana do Oscar, morreu em São Paulo a atriz Tônia Carrero, aos 95 anos. Ela sofria de uma doença chamada hidrocefalia e sofreu uma parada cardíaca durante uma cirurgia na noite de sábado. Grande estrela da televisão e do teatro, Tônia atuou em 54 peças, 19 filmes e 15 novelas. Na televisão, um dos últimos papéis foi em Senhora do Destino, em 2004. Mas foi no teatro que se consagrou. Ganhou uma série de prêmios, incluindo o prestigiado Molière, por duas vezes.
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