Tá sabendo? A Cidade do Cabo pode virar o paraíso do Cascão, a Boeing está de olho na brasileira Embraer e mais no reZOOM de 2 de fevereiro.
O FILME É…
O ex-vice-presidente norte-americano Al Gore não precisou apelar a zumbis, alienígenas ou macacos sabichões para mostrar que o mundo está ameaçado. É a própria natureza que se rebela contra o ser humano no filme escolhido pelo reZOOM para aprofundar um problema sério que ameaça a Cidade do Cabo, na África do Sul.
As reservas de água estão tão baixas que a população entrou em uma espécie de contagem regressiva para o “dia zero”, em que as torneiras das casas e dos escritórios serão desligadas enquanto não chover. Enquanto durar o racionamento, as 4 milhões de pessoas que vivem por lá terão que enfrentar filas e buscar volumes determinados de água em 200 postos de coleta.
A cidade sofre a pior seca em mais de um século, um dos grandes perigos da mudança climática retratada por Al Gore.
PELOS ARES
É bem provável que nomes como “Boeing” e “Airbus” não sejam coisa de outro mundo para quem já fez alguma viagem de avião. As duas companhias fabricam grande parte das aeronaves que são compradas por companhias aéreas de todo o mundo. E, exatamente por isso, são concorrentes.
Para se tornar mais forte na disputa de mercado com a rival, a Boeing está de olho na fabricante de aviões brasileira Embraer. Busca a parceria para crescer também em outras áreas, como a de fabricação de aviões de porte menor.
Segredos militares. O negócio deve avançar nos próximos dias, mas será necessário resolver um obstáculo. A Embraer também fabrica jatos militares para o Brasil e é a principal parceira da Força Aérea do país, com acesso a dados sigilosos e estratégicos que dizem respeito à segurança do país. Por isso, o governo não quer que a Boeing tenha qualquer envolvimento com essa área da Embraer.
O meu, o seu, o nosso. Uma das soluções possíveis é a criação de uma terceira empresa formada pela associação entre Boeing e Embraer (sendo que a Boeing seria a grande chefona). Nesse formato, a área de negócios militares continuaria sendo 100% brasileira.
reZOOMOS
Triste silêncio. A Polônia não quer mais ser associada ao Holocausto, mas a maneira como pretende alcançar esse distanciamento levantou muita polêmica. O país aprovou ontem um projeto de lei que pode condenar a até três anos de prisão quem mencionar o termo “campos de extermínio poloneses”, visto pela Polônia como depreciativo por sugerir que o país teve responsabilidade nas instalações onde judeus foram mortos durante o nazismo. Alguns dos mais conhecidos campos de concentração do Holocausto, como o de Auschwitz, estão localizados na Polônia. A lei ainda precisa ser confirmada pelo presidente.
Mãos de tesoura. Todo ano o governo brasileiro elabora um Orçamento em que prevê a arrecadação de dinheiro e os gastos do ano seguinte, levando em conta a necessidade de cumprir uma determinada meta de economia (no mundo ideal) ou prejuízo (na pior das hipóteses). Isso tudo serve para dar transparência às contas públicas do país e funciona como uma prestação de contas à população que paga impostos. Mas quase sempre, quando o ano seguinte finalmente chega, o governo acaba tendo que congelar uma boa parte das despesas previstas por conta de alguma incerteza. Em 2018 não foi diferente: ontem foi anunciado o bloqueio de R$ 16,2 bilhões em gastos previstos para o ano.
educaZOOM
Nem só de Donald Trump vive o Twitter. A rede social usada frequentemente pelo presidente norte-americano para fazer anúncios, disparar ameaças e contar vantagem tem ajudado a espalhar o debate sobre um clássico da literatura mundial.
Tudo porque o professor argentino Pablo Maurette decidiu compartilhar em sua conta um trecho por dia de “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri. A brincadeira-leitura começou em 1º de janeiro e deve terminar em abril, sob a hashtag #Dante2018.
Agora é a sua vez de pensar em algum livro que gostaria de ver compartilhado e bem-sucedido no Twitter. Compartilhe a sugestão com o reZOOM.