Grupo nos EUA denuncia o uso de dados de crianças pelo YouTube, amigos de Temer viram réus, o mundo perplexo com as armas químicas na Síria e mais no reZOOM de 10 de abril.
A filme é…
“Han Solo: Uma História Star Wars.”
Fãs da saga não podem perder o segundo trailer do filme que conta como o jovem Han Solo conheceu o lendário Chewbacca. A história estreia nos cinemas brasileiros em 24 de maio (antes disso, no dia 15 de maio, terá a primeira exibição oficial no Festival de Cannes).
Até tu, YouTube?
A onda de desconfiança sobre o uso de dados pessoais na internet não parou no Facebook. Desta vez, o YouTube e seu “dono”, o Google, estão sendo acusados de coletar informações sobre crianças que usam a plataforma de vídeo para usá-las em publicidade.
Quem acusa?
Um grupo nos Estados Unidos formado por cerca de 20 organizações de defesa dos direitos digitais e de proteção à infância fez a denúncia ontem e pediu uma investigação. Essas entidades reclamam que o YouTube estaria desrespeitando a regra que exige consentimento dos pais para ter acesso a dados de crianças menores de 13 anos.
O que diz o YouTube
Em seus termos de uso, a plataforma de vídeos informa que os usuários precisam ter mais de 13 anos de idade. Para os mais novinhos existe uma versão kids, que não permite publicidade dirigida (aquela que fica mostrando anúncios baseados nos nossos hábitos e atividades na internet).
Então, qual o problema?
O grupo que fez a acusação diz que os termos de uso do YouTube não são claros o suficiente e que a empresa poderia caprichar mais nas explicações aos pais antes de rastrear os dados das crianças e vendê-los para uso publicitário. Além disso, reportagens já mostraram a existência de vídeos com personagens infantis piratas e conteúdo impróprio — o que ficou conhecido como “elsagate”, em referência a uma das princesas mais famosas entre as crianças, a princesa Elsa de “Frozen”.
indicaZOOM
- Minnie corta a orelha de Mickey e Peppa Pig segura armas: o perigo do conteúdo que parece mas não é
reZOOMOS
Arrumadinho. O fundador e presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, continua ajoelhando no milho, depois da informação de que quase 90 milhões de usuários tiveram os dados repassados ilegalmente para uma consultoria política. Ontem, Zuckerberg voltou a se desculpar em uma carta. Hoje, ele vai pessoalmente ao Congresso dos Estados Unidos para o primeiro de dois dias de esclarecimentos. A expectativa é de que troque a tradicional camiseta cinza por terno e gravata. Imperdível.
Entre amigos. Dois amigos próximos do presidente Michel Temer viraram réus por organização criminosa em uma ação na Justiça. José Yunes, ex-assessor da Presidência, e o coronel aposentado João Baptista Lima Filho são acusados de serem intermediários para o pagamento de propina. Outros integrantes do MDB, partido do presidente, também foram denunciados. O pedido de abertura de uma ação contra Temer neste mesmo caso foi negado pelo Congresso no ano passado.
Ataque sírio. A Organização das Nações Unidas (ONU) fez uma reunião de emergência depois que a Síria foi acusada, mais uma vez, de uso de armas químicas contra a população. Os Estados Unidos fizeram duras críticas ao ataque e Donald Trump chegou a chamar o presidente sírio, Bashar al-Assad, de “animal”. A embaixadora norte-americana na ONU acusou a Rússia de ser conivente com o governo do país. Já o representante russo negou que tenha havido um ataque químico na Síria.
Many dead, including women and children, in mindless CHEMICAL attack in Syria. Area of atrocity is in lockdown and encircled by Syrian Army, making it completely inaccessible to outside world. President Putin, Russia and Iran are responsible for backing Animal Assad. Big price…
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) April 8, 2018
Crime e castigo. A morte de 111 presos após uma rebelião na antiga penitenciária do Carandiru (em São Paulo) ainda é marcada por reviravoltas na Justiça. O episódio aconteceu em 1992 e teve grande repercussão mundial. Ao todo, 74 policiais foram condenados a penas que variavam de 96 a 624 anos de prisão. Mas em 2016 os julgamentos foram anulados por um tribunal de Justiça de São Paulo por falta de informações detalhadas sobre “quem atirou em quem”. Ontem, houve um novo capítulo: o Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandou o tribunal de São Paulo refazer seu julgamento e, na prática, “anulou a anulação”.
indicaZOOM
- Relembre como foi o arquivamento da denúncia contra Temer
- E o Facebook continua se explicando…
- Como foi o massacre do Carandiru, um dos casos mais sangrentos da história penitenciária
Tem alguma dúvida sobre os assuntos já tratados pelo reZOOM? Ou quer sugerir algum tema para os próximos? Fale com a gente.