A disputa de potências mundiais no ataque à Síria, a pesquisa Datafolha para a Presidência, tensão na fronteira com a Venezuela e muito mais no reZOOM de 16 de abril.
A música é…
“Crazy in Love” – Beyoncé
A canção abriu o show que marcou a volta da cantora e diva aos palcos depois do nascimento dos gêmeos Sir e Rumi. A apresentação aconteceu no sábado, no festival Coachella.
Mísseis x Armas químicas
O conflito na Síria acirrou uma disputa entre grandes potências mundiais. De um lado estão Estados Unidos, Reino Unido e França e, do outro, a Rússia.
O ataque
Em uma ofensiva liderada pelos Estados Unidos, com o apoio de Reino Unido e França, 150 mísseis foram disparados contra instalações do governo da Síria. Foi uma resposta a um suposto ataque com armas químicas feito pelo regime do ditador Bashar al-Assad na cidade de Douma. O presidente dos EUA, Donald Trump, comemorou o resultado do bombardeio (adivinhem como?):
A perfectly executed strike last night. Thank you to France and the United Kingdom for their wisdom and the power of their fine Military. Could not have had a better result. Mission Accomplished!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 14 de abril de 2018
Do outro lado
O governo da Síria negou o uso de armas químicas. Aliada de Assad, a Rússia chegou a dizer que o incidente foi “fabricado” com a ajuda do Reino Unido. E que o bombardeio de sexta-feira contra o país foi ilegal e que “haverá consequências”.
O que acontece na Síria?
O país que fica no Oriente Médio enfrenta uma guerra civil há sete anos, quando houve uma revolta popular para derrubar Assad. Ele conseguiu resistir no poder com o apoio da Rússia. Os Estados Unidos se colocaram do lado dos rebeldes, mas em poucos momentos o país deu uma ajuda efetiva. Nesse meio tempo, rebeldes do Estado Islâmico também se infiltraram e conquistaram alguns territórios sírios.
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- Saiba mais sobre a guerra civil na Síria
- Todas as versões sobre o uso ou não de armas químicas na Síria
reZOOMOS
Embolado. Depois da prisão, o ex-presidente Lula perdeu pontos nas intenções de voto para a Presidência, de acordo com uma pesquisa do Datafolha. O petista se mantém na frente, mas caiu de 37% das intenções (em janeiro) para 31% no levantamento divulgado ontem. Jair Bolsonaro, do PSL, aparece em segundo, com 15%, e Marina Silva, do partido Rede, tem 10%. Em um cenário sem Lula, a disputa fica ainda mais indefinida: Bolsonaro teria 17% e Marina até 16% das intenções de voto. Quem mais “ganha” com a saída do ex-presidente são os votos em branco e nulos, que passam de 13% para 23%, segundo a pesquisa.
Muro brasileiro. O governo de Roraima quer que a fronteira do Estado com a Venezuela seja fechada enquanto não houver investimentos em segurança, saúde e vigilância sanitária. O pedido deve ser analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta Corte de Justiça brasileira. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados estima que 1 milhão de venezuelanos tenham deixado o país entre 2014 e 2017. Uma boa parte da população acaba tendo o Brasil como destino, e cidades de Roraima são a porta de entrada.
Foto do ano. Vem justamente da Venezuela a imagem vencedora da mais importante competição de fotografias do mundo. São diversas categorias premiadas (confira logo abaixo), mas a principal escolha do World Press Photo 2018 mostra um manifestante em chamas durante protesto contra o presidente Nicolás Maduro. Crédito para o fotógrafo Ronaldo Schemidt, da Agência France Press.
Just announced: the World Press Photo of the Year is Ronaldo Schemidt’s (@rschemidt) ‘Venezuela Crisis’!
See the winners in each category of the 2018 Photo Contest & 2018 Digital Storytelling Contest: https://t.co/mZZvr6AoVT pic.twitter.com/dDMtgSaPRU
— World Press Photo (@WorldPressPhoto) April 12, 2018
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- O resultado completo da pesquisa Datafolha para a Presidência
- Veja as outras imagens premiadas pelo World Press Photo 2018
Qual dos assuntos tratados neste reZOOM foi mais interessante para você? Quer saber mais? Pergunte pra gente.