As consequências da decisão do Supremo Tribunal Federal, nova polêmica sobre o uso de dados na internet e mais no reZOOM de 5 de abril.

A frase é…

“Lá se vai minha futura esposa” – de um usuário muito frustrado com o Tinder.

O crush virou crash. Ontem muitas pessoas tiveram problemas para entrar no aplicativo de encontros, depois que o Facebook mudou os termos de uso dos serviços que usam sua plataforma. Como o Tinder exige que os usuários estejam atrelados a um perfil no Face, apareceu o problema.


E agora, Lula?

Por 6 votos a 5, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva um habeas corpus preventivo — espécie de proteção antecipada a um pedido de prisão. Foram mais de dez horas de julgamento.

Como foi a decisão?

A posição de todos os ministros já era conhecida, menos a de Rosa Weber, que poderia desempatar a votação para um lado ou para o outro. O nome dela foi para os trending topics no Twitter com o suspense sobre qual seria a decisão. No final, a ministra votou contra o pedido de Lula. Foi a mesma posição que ela vem adotando desde 2016, quando o STF entendeu que um réu pode começar a cumprir pena a partir de uma decisão em segunda instância.

Lula vai ser preso?

A liminar que impedia a prisão do ex-presidente até o julgamento do habeas corpus foi derrubada após a decisão do STF. Mas ele não deve ser preso imediatamente. A defesa ainda pode tentar um último recurso (chamado embargo) ou até mesmo tentar um novo pedido de habeas corpus, segundo advogados.

Lula pode ser candidato?

A lei da ficha limpa proíbe a eleição de pessoas condenadas em segunda instância. O julgamento de ontem não mudaria essa posição, mas o PT planejava registrar a candidatura de Lula e levar a decisão para a Justiça. Resta saber se o partido pretende manter os planos.

Tensão pré-julgamento

Como se não bastasse toda a divisão sobre o caso do ex-presidente, não pegou nada bem a declaração do general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, na véspera do julgamento. Ele publicou no Twitter que é contra a impunidade e que o Exército está atento “às suas missões institucionais”. Políticos, advogados e intelectuais viram na fala uma tentativa de pressionar o STF.

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reZOOMOS

Com que roupa eu vou? No dia 11 o fundador e presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, vai prestar contas ao Congresso norte-americano sobre o uso indevido de dados de usuários pela consultoria política Cambridge Analytica. Aliás, Zuckerberg aparecerá diante dos congressistas norte-americanos com uma informação nova — e nada positiva. A empresa informou que dados de até 87 milhões de pessoas (sendo 443 mil no Brasil) podem ter sido compartilhados de maneira imprópria com a Cambridge. Inicialmente, falava-se em 50 milhões.

Caiu na rede… Mas polêmicas envolvendo dados de usuários não são exclusividade do Facebook. No Brasil, a Vivo está sendo investigada por suspeita de uso ilegal de dados de 73 milhões de pessoas. As informações — como sites acessados, lugares frequentados e hábitos, por exemplo — seriam usadas para fazer com que anúncios publicitários chegassem ao público certo. A empresa diz que cumpre a lei e que não promove o uso ilegal de dados pessoais de seus clientes.

‘Another brick in the wall’. Tropas da Guarda Nacional norte-americana estavam previstas para chegar à fronteira com o México ontem à noite. Isso porque o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou que elas façam a patrulha da divisa enquanto o polêmico muro que ele pretende construir não sai do papel.

Reação desmedida? A principal suspeita pelo ataque a tiros na sede do YouTube é uma mulher de origem iraniana que costumava publicar na rede conteúdo sobre veganismo (que não consome alimentos de origem animal por entender que essa prática é uma agressão aos bichos). A polícia acredita que ela estava aborrecida com as políticas da plataforma, que acabavam “escondendo” seus vídeos. Duas pessoas feridas já deixaram o hospital, enquanto a terceira vítima estava em situação mais crítica até ontem à noite.

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