Como um físico conseguiu se tornar tão popular? A genialidade de Stephen Hawking, as fake news que prestam um desserviço à ciência e mais no reZOOM de 15 de fevereiro.
A série é…
“Cosmos: Uma Odisseia do Espaço-Tempo”.
Embarque nesta incrível viagem apresentada pelo astrofísico Neil de Grasse Tyson. A dica do dia é também uma homenagem a Stephen Hawking.
Ao infinito… e além!
Ele é o maior gênio da física desde Albert Einstein, mas também conquistou lugar de honra na cultura popular. Stephen Hawking, que sofria de uma doença degenerativa desde a juventude, morreu ontem aos 76 anos. Exatamente na data de aniversário de Einstein e no dia do Pi (π). Uau!
O cientista é pop
Apesar de estudar assuntos complicadíssimos como a Teoria da Relatividade e os buracos negros, Hawking conseguiu a proeza de aproximar a ciência das pessoas e despertar ao menos um tiquinho de curiosidade por seus achados. Quer ‘provas científicas’ de sua popularidade? O reZOOM tem uma lista: Stephen Hawking visitou os Simpsons em Springfield, tirou sarro do Sheldon em “The Big Bang Theory”, emprestou sua voz sintetizada para o Pink Floyd, jogou pôquer em “Star Trek”, rendeu um Oscar ao ator Eddie Redmayne…
A teoria de tudo
De explicações sobre o Big Bang à afirmação de que os buracos negros, afinal, não são tão negros assim, passando por muitas teses sobre o espaço-tempo. A obra de Hawking uniu várias áreas da ciência e certamente inspirou muitos estudantes. Seu livro mais famoso — “Uma breve história do tempo” — vendeu mais de 10 milhões de cópias.
indicaZOOM:
- O que existia antes do Big Bang? Com a palavra, Stephen Hawking.
- Da NASA para Hawking: “Que você continue voando como um Superman em microgravidade”.
- Tá no clima? Aproveite para conhecer o físico brasileiro Marcelo Gleiser e sua obra.
- E fica aqui nosso apelo para que o Netflix devolva ao seu catálogo “A Teoria de Tudo”, filme inspirado em um livro da primeira mulher de Hawking.
reZOOMOS
Pinóquio cientista. São inúmeros os estragos que uma notícia falsa pode causar. Especialmente na área de ciências, uma informação errada ou inverídica pode ter consequências ainda mais graves. Quer um exemplo? Muita gente deixou de se imunizar contra a febre amarela depois de receber mensagens no WhatsApp dizendo que a vacina poderia estar relacionada a casos de autismo ou por acreditar em outra (des)informação que pregava que algumas gotas de própolis seriam suficientes para se proteger do mosquito transmissor da doença. Ontem mesmo (talvez até por conta da comoção em torno da morte de Hawking) circulou um velho — e falso — alerta sobre os perigos de radiação de uma tempestade solar que estaria se aproximando da Terra.
indicaZOOM:
- ONG convida pacientes a denunciar fake news sobre câncer.
- No mundo fake, reciclar é viver. Veja como o alerta da tempestade solar já deu as caras em outros anos.
Poder paralelo. Dois milhões de pessoas no Rio de Janeiro vivem em regiões sob influência de milícias. Na ausência do poder público, entra em cena o poder paralelo, que obriga essa população a pagar por segurança, meios de transporte e até sinal clandestino de TV proporcionados pelas quadrilhas. Os dados estão em uma série de reportagens que o G1 começou a publicar, com análises de inquéritos e denúncias, além de entrevistas com autoridades e moradores.
Conte pra gente qual o seu assunto preferido no reZOOM. Quer saber mais alguma coisa sobre o tema?